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Pra doido ler

sábado, abril 29, 2006

Eu fui embora para a Ilha fazer a cabeça...



sexta-feira, abril 28, 2006

60


60, meu pai
o dobro da minha idade
tanta história pra me contar
60, meu pai
e a distância que me ensinou ainda mais
que, mesmo quando ranzinza,
eu só tenho a valorizar
60, meu pai
e nunca me passou pela cabeça
a essa festa faltar
60 anos, sua vida
que hoje a distância eu driblei
para trazer meu amor
e com todos comemorar.

** Para meu pai, feita anteontem, dia 26 de abril.

quinta-feira, abril 27, 2006

Todo mundo é amigo


Coisas de Amanda. Crianças e suas sábias visões de mundo. Tudo aconteceu ontem à noite.

Eu: - Amanda, Tatu mandou um beijo para você.
Ela: - Tom?
Eu: - Sim. Ele não é Tatu?
Ela: - É... e, Dinda, ele era teu namorado, né?
Eu: - Era. Mas agora a gente é amigo.
Ela: - Meu pai também era namorado da minha mãe, mas agora eles também são só amigos.
Eu: - É mesmo.
Ela: - Eu tô achando que agora todo mundo é só amigo.

terça-feira, abril 25, 2006

A gente gosta de brincar de circo

segunda-feira, abril 24, 2006

A bolsinha (ou Ela faz a minha vida ser melhor)


- Dinda, eu adorei muito a minha bolsinha!!
Bastou. Com apenas essa frase, essa criatura de 4 anos me fez ganhar o dia. E ela falou com uma desenvoltura que eu nem vou comentar!!
- A bolsinha é para usar na Copa – eu disse (a bolsa é verde, com a bandeira do Brasil).
- Aham. Eu adorei. Muito. E amei também a bota que vovô me deu. E o relógio!!
- O relógio da Hello Kitty, né?
- Aham. Tu que comprou, Dinda?
- Não, foi o vovô.
Pronto. Esse foi o diálogo. Por telefone. E eu fiquei rindo para as paredes. Amor, imenso amor.

Pílula pop

Viva o pop, que nos conta (e canta) sobre nossas vidas!!

Um dia, um ladrão - Pato Fu

um dia não vai dar pra voltar atrás

se tenho a vida em minhas mãos
não quero pensar que devo deixar pra lá
o que eu não quero deixar
um dia esse tempo vai ficar pra trás
e o que vai ser desse rapaz?
um carro corre pra chegar logo a um lugar
é lá que eu quero estar
você não vai, não vou também
se vai ficar, estou aqui
não vou deixar escapar
não vou deixar você me escapar
se o acaso decidir, não vai ficar assim
e o que vai ser dessa vez?
por mim, motivos pra roubar
matar, mentir, trair a estúpida lei
temos no bolso e coração
você vai não... estou aqui...
não vou deixar escapar
não vou deixar você me escapar
um dia só me bastaria pra fugir
pra anos-luz daqui
mas tenho o sangue vulgar
volto a ficar
perto demais pra enxergar

domingo, abril 23, 2006

O amor é velho-menina (ou momento poligâmico)


Você trocaria um amor velho por um amor novo?
Eu não tive coragem. Fiquei com os dois.

O amor é velho-menina
(Tom Zé)

O amor é velho, velho, velho
E menina.
O amor é trilha
De lençóis e culpa
Medo e maravilha.

O tempo a vida lida
Andam pelo chão,
O amor aeroplanos
O amor zomba dos anos,
O amor anda nos tangos,
No rastro dos ciganos,
No vão dos oceanos.

O amor é poço
Onde se despejam
Lixo e brilhantes:
Orações, sacrifícios, traições.

quinta-feira, abril 20, 2006

Pai em casa


Proteção e acolhimento. Noite de sono dos justos. Só porque o pai está em casa.
Casa já com cheiro de cachimbo. Alegria de sentir esse cheiro. Ele indica, sem deixar a menor dúvida: o pai está por perto.
Amor e carinho de mãe que vieram na mala. Mala no meio da sala. É o pai que está em casa.
Qualquer medo se torna pequeno. Todas as angústias se afastam por uns dias.
Lá no fundo, e pode ser impressão, há uma certa melancolia no olhar do pai, ao ver aquele apartamento tão mais vazio. Mas é uma melancolia causada pelo amor.
E, no final, o amor que vem do pai é maior do que a melancolia, é mais forte que tudo. Amor de pai acalma e alimenta a alma.

terça-feira, abril 18, 2006

Sucesso na cafetinagem

Eu estou chocada!!
Fuçando a home do UOL, dei de cara com o “horóscopo maldito”. Sim, admito, eu leio horóscopo, sim. Quando vi que me ofereciam um “maldito”, fiquei ainda mais curiosa.
Fui lá: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u59687.shtml
O meu signo, Gêmeos para quem não sabe, tem “talento” para a cafetinagem, prostituição e incesto. Ham????
Nunca pensei em ganhar a vida através da profissão mais antiga do mundo, muito menos gerenciar a periquita dos outros. Eu juro. Não tenho irmão para cometer incesto. Não sou lésbica para cometer incesto com minhas irmãs. O máximo de incesto que já cometi foi dizer para minha mãe que, se eu tivesse nascido na época dela, e meu pai cruzasse meu caminho, eu daria bola pra ele. Sim, meu pai é lindo!
Ainda sobre o “lado negro” do meu signo, diz o horóscopo maldito que tenho talento para chifrar! Hehehehehehehehe Essa agora é para alegrar os ex, se é que algum lê esse blog. Nunca, nunquinha, mas nunquinha mesmo eu traí alguém. Uhu!!! Isso não faz de mim uma pessoa melhor que os outros, mas é só um fato que quero registrar aqui, para que fique claro que nem sempre a gente pode acreditar em horóscopo.
Ah, geminianos são, ainda, mentirosos (já mentiram muito pra mim, isso sim!), fofoqueiro (tá, eu sou! Hehehehehe Mas gosto de saber, entendem?? Consigo guardar o segredo, não saio espalhando!!) e por aí vai.
Fiquei chocada, mas eu dei muita risada! hehehehehehe

segunda-feira, abril 17, 2006

Didi Mocó

Hoje eu só queria ser o Didi.
No final dos filmes dos Trapalhões, o Didi sempre se dava bem e ficava com a mocinha que ele queria.
O Didi comia o pão que o diabo amassou o filme todo, mas ele sempre se dava bem no final.
E o final? Chega quando?

Uma música para um dia

Pedaço de mim
(Chico Buarque)

Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais

Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu

Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi

Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus

domingo, abril 16, 2006

Páscoa feliz

sábado, abril 15, 2006

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite

Eu sou um pouco a "azarada da balada". Não, não quero bancar a coitada, mas é que em um dia como hoje, em que me "guardei" para a balada - sim, preciso descansar para estar inteira à noite! - nada poderia dar errado.
Mas deu. Fiquei sem companhia para sair. Do jeito que estou - sim, o espírito - achei melhor ficar sozinha em casa a ter que sair sozinha. Entendem?
Em alguns momentos, se sua companhia é a única que você tem, o lugar em que você vai se fazer companhia deve ser bem escolhido. Hoje, no caso, o meu cenário ideal, já que vou "trocar idéia" comigo, é a minha casa. O cinema eu comigo foi descartado. Não, não seria mesmo uma boa.
Em casa e na internet. Não pode haver combinação mais nerd em um sábado à noite. Ops, já é domingo. Piorou.
Acho que vou ler um pouco. Ou ver um DVD. Ou dormir.

quinta-feira, abril 13, 2006

Bus philosophy (ou sobre andar de ônibus)

O problema não é andar de ônibus. Eu pego, em média, quatro ou cinco por dia. Já sei me segurar quando o motorista é daqueles que pensa estar "carregando" gado. Já me viro na batalha por um lugarzinho, quando o busão está cheio demais. Já sei as rotas de muitos deles, ou seja, sei andar de ônibus em São Paulo - ou, o que já é muito bom, em uma grande área da cidade, que compreende o centro, boa parte da zona sul e boa parte da zona oeste.
Enfim, o problema não é andar de ônibus. Isso é rotina.
O grande problema - e esse é grande mesmo - é esperar por eles. Pelos ônibus. Na última manhã, eu esperei tanto, a ponto de quase ter um ataque de nervos, o primeiro em plena Consolação e o segundo, que seria mais grave, em pleno Largo da Batata (sucursal do inferno por natureza).
Para quê esperar por um determinado ônibus, em uma cidade que tem bilhete único? Eu explico: se o trajeto é longo, mas sei que tem um busão que vai me levar direto ao meu destino, eu fico sempre na esperança que ele vai passar, para que eu possa me sentar e começar a ler. Se eu pego dois ou três, beleza, chego logo, não espero, mas, por outro lado, mal me acomodo e está na hora de descer.
Só que na última manhã, a esperança não se materializou e eu contabilizei uma hora de espera. Meia hora na Consolação e meia hora no Largo da Batata (sucursal do inferno por natureza, repito!).
Ou seja, esperar tanto assim, debaixo de um sol de rachar, depois de ter feito uma viagem em vão até uma agência do Itaú, onde não resolveram o seu problema (apesar de terem garantido que você podia ir lá, que estaria tudo certo...), é que faz passar pela cabeça desobedecer Tom Zé e comprar um carro, mesmo morando em São Paulo.
Mas aí o ônibus vem e a idéia passa... afinal, gasolina e estacionamento acabariam com vários outros sonhos e manias. E, afinal, eu obedeço Tom Zé.

Sorte do orkut

Alguém aí acredita na sorte do orkut?
A minha de hoje diz: "Você terá felicidade e harmonia na sua vida amorosa."
Opa!

terça-feira, abril 11, 2006

Banho

Eu quero tomar um banho de realidade. Encará-la de frente. Olhar para a cara dela sem medo. E depois pensar: não, não é isso o que eu quero para mim.

Tremer


do Lat. tremere
v. tr.,
recear;
temer;
fazer estremecer;
v. int.,
ter tremuras;
tiritar de frio, susto ou por doença;
agitar-se;
assustar-se;
ter medo;
vibrar;
ondular.

segunda-feira, abril 10, 2006

Carência X Consumismo

O ruim de estar em uma fase em que achar que merece tudo é algo corriqueiro, mas muito corriqueiro mesmo, é que o salário não aumenta por causa da carência que gera tudo isso. Mas a vontade de se presentear, sim.
Em menos de uma semana, eu comprei:
* o DVD de Brilho eterno de uma mente sem lembranças: porque eu acho que o filme tem tudo a ver com essa fase e porque eu quero esquecer completamente um monte de coisa o mais rápido possível (sei lá, quem me garante que ver o filme várias vezes não ajuda?);
* o CD Cores, Nomes, de Caetano Veloso: porque lembro de escutá-lo em LP várias vezes quando eu era criança e porque eu ficava impressionada com a música Ele me deu um beijo na boca. Ah, e porque custa R$ 12 na Neto Discos, da Rua Augusta;
* um casaco preto na C&A, daqueles que vão quase no pé, lindos para usar com calça jeans: porque eu sempre quis um. Só por isso;
* uma blusinha fininha, rosinha, lindinha, também na C&A: porque é linda, vestiu bem...;
* uma calça jeans linda, na Zara: porque entrei lá só para acompanhar a Mari, mas eu não estava fazendo nada e a calça parece que foi feita pra mim (com exceção da barra da perna, que sempre tem que fazer, mas isso eu já nem conto...);
* um creme Renew para mulheres a partir dos 30 anos: porque eu tenho 30 anos, quase 31, isso basta. Aliás, é mais do que suficiente.
Quem me conhece, no entanto, sabe que, mesmo tendo comprado isso tudo, eu não entrei no cheque especial e sequer cogitei pagar o mínimo do cartão. Ou seja, só comprei porque não ia ficar devendo a Telefônica, por exemplo.
E, afinal de contas, venho de uma fase triste, traumatizante até... e EU MEREÇO! :)

domingo, abril 09, 2006

Domingo eu quero ver o domingo passar

Domingo serve para:
* limpar a casa
* dormir até muito tarde
* ouvir música
* navegar na internet por diversão
Seria mesmo o dia ideal para passar o tempo todo em casa. Mas, sei lá, eu sempre fico com uma agonia. Acho que se eu ficar em casa, ainda mais sozinha, vou fazer do domingo um dia ainda mais chato.
Hoje, se eu fiquei 1 hora na rua, fiquei muito. E acho que mudei um pouco de idéia: sim, dá para ficar muito bem em casa, mesmo se for em um domingo. Descansar é isso aí.

quinta-feira, abril 06, 2006

Agora acho que vai!


Hoje de tarde eu comprei o DVD de Brilho eterno de uma mente sem lembranças. Eu sentia que me devia isso, sabe?

quarta-feira, abril 05, 2006

Tudo ao mesmo tempo agora. Por que mesmo??


Tudo bem, eu sou geminiana e isso já era de se esperar. Mas, entre os porquês que me rodeiam atualmente, um me persegue desde que eu sou bem pequena. Bem pequena mesmo.
Por que eu tenho vontade, uma vontade incontrolável, de fazer várias coisas ao mesmo tempo???
Quando eu digo várias, são várias mesmo. E não estou falando do tempo presente como o momento em que vivo hoje, esse mês, esse ano. Falo do momento em que estou vivendo agora.
Exemplos? Agora, agora mesmo, obviamente eu estou digitando e tentando postar no blog. Sim, estou. Mas, ao mesmo tempo, estou ouvindo música e já coloquei a roupa de ginástica para fazer uns minutinhos de ergométrica. Ah, e já coloquei os livros de francês em cima da mesa da sala porque eu tenho muitooooo que estudar. Quando eu estiver na ergométrica, muito provavelmente eu vou colocar um DVD que estou há tempos querendo ver e vou adiando...
Legal, né? Depende. Às vezes, isso me incomoda. Porque isso gera ansiedade. Eu me sinto apressada. Pra quê? Por quê?
Às vezes, esse "tudo ao mesmo tempo agora" realmente me cansa. Eu já cheguei ao cúmulo de "gerenciar", simultaneamente (claro!!), uma panela no fogo, uma ligação telefônica, as roupas na máquina de lavar, músicas sendo baixadas no lime wire, uma faxina em casa, fotos sendo separadas para eu renovar o mural...
Prometo desacelerar um pouco. Prometo para mim mesma.

terça-feira, abril 04, 2006

Críticas

O blog recebeu críticas. Anda caído, deprê e "seilaoquê".
Sinceramente, peço desculpas a quem anda incomodado com o roteiro da minha vida. Queria agradar a todos, mas minha vida anda sem graça mesmo.
Meu erro é que eu praticamente só sei escrever sobre ela.

domingo, abril 02, 2006

Meu vício, desde o início...

Abril chegou, eu não contei nenhuma mentira para ninguém ontem (apesar de minha vida, recentemente, ter sido recheada delas) e com o novo mês chegou também a minha nova cota de 150 fotos mensais no Multiply.
Sim, sim, sim, eu já comecei a usar a minha nova cota!
:)

http://fernandacb.multiply.com/photos/

sábado, abril 01, 2006

Brilho eterno de uma mente sem lembranças

Chegou em casa, bateu a porta, viu a caixa. Cheia de coisas e de memórias. Pensou, mais uma vez: pra quê ter isso e guardar isso? As coisas, assim reunidas, parecem objetos de enfeite no altar de um ateu. Todas sem sentido.
Leu algumas dedicatórias e pensou, mais uma vez, que não acreditava mais em nenhuma delas. Não apenas agora. Não acreditava, pelo menos nesse minuto preciso, que nenhuma delas tenha sido verdade algum dia sequer.
Largou tudo ali e saiu. Desejando a todo custo alcançar o tal brilho eterno.