edu .comment-link {margin-left:.6em;}

Pra doido ler

segunda-feira, agosto 27, 2007

Meu cérebro é laranja

Your Brain is Orange

Of all the brain types, yours is the quickest.
You are usually thinking a mile a minute, and you could be thinking about anything at all.
Your thoughts are often scattered and random - but they're also a lot of fun!

You tend to spend a lot of time thinking about esoteric subjects, the meaning of life, and pop culture.

sábado, agosto 25, 2007

Egoslidego

quinta-feira, agosto 23, 2007

Sono e gargalhadas (ou A visita de João)


Eu já tinha acordado de madrugada chutando o nada ou me segurando na cama, quando sonhava que estava caindo de uma escada ou dentro de um buraco.

Eu já tinha acordado chorando, quando sonhava que uma pessoa que eu amo muito estava morta ou desaparecida. Quando criança, eu só parava de chorar se fosse até o quarto dos meus pais, caso o sonho ruim tivesse sido com eles dois.

Na madrugada passada, pela primeira vez eu acordei gargalhando. Gargalhando mesmo. De abrir os olhos e entender que eu estava acordada só depois de já estar rindo muito por alguns minutos. Tendo "frouxo de riso", iguais aos que eu tenho com minha irmã caçula.

João costumava me falar: "Fé, 6 da tarde é a hora da saudade". Mas foi pouco antes das 5h da manhã que ele me apareceu em sonho, nessa madrugada, contando piadas. Não lembro de nenhuma delas, mas eu acordei gargalhando. Como se ele estivesse ali, no meio da madrugada, me fazendo rir, coisa que, aliás, sempre fez com a maior facilidade. Acordei dando muita risada, como se João estivesse ali. E eu sei que ele realmente estava.

p.s: Foto tirada no dia 3 de dezembro de 2005, em São Luís (MA). Kaká, eu e João.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Uma conversa definitiva

Ele: Você entendeu? Tem que ser assim. Não tem como ser de outra forma. Entendeu?

Ela: Você já falou "entendeu" vinte e cinco vezes. Eu entendi. Mas não acho que tenha que ser assim.

Ele: Então, você não entendeu...

Ela: Entendi, entendi. Entendi, droga. Mas é que eu não sei se eu quero que seja assim. Não posso fazer nada para mudar essa situação?

Ele: Não. Agora é tarde demais. Quando chega nesse ponto, não tem como voltar atrás.

Ela: Mas eu acho que eu não quero. Preciso fazer alguma coisa para mudar isso, porque...

Ele: Não. Nem sempre a nossa vontade basta. Não adianta querer. Tem que ser assim. Eu também não sei se eu queria que fosse assim. Mas é.

Ela: Eu me sinto impotente diante dessa situação, sabia?

Ele: É, eu também.

Ela: Eu queria mesmo poder reverter isso. Sinto que não vou me adaptar a essa situação. Nós dois, uma história, uma vida... sabe? Não consigo.

Ele: É, eu acho que talvez eu também queria poder reverter isso. Mas eu já disse: agora é tarde.

Ela: Ficamos assim, então?

Ele: Sim...

Ela: Não tem nada que eu possa dizer para convencer você do contrário?

Ele: Definitivamente, não.

Ela: Então, me faz um favor?

Ele: Se eu puder, faço sim. Você sabe que eu faço.

Ela: Repete o que você falou. Repete. Porque eu não consigo me acostumar com essa idéia ainda.

Ele: Tá bom. Eu repito. É isso mesmo. Está tudo começado entre nós.
[E, depois de uma longa gargalhada, os dois trocaram um longo beijo]

Agorinha mesmo deu vontade

Minha mãe leu isso e escreveu isso aqui embaixo. Eu estou chorando até agora.
Em 18.08.2007

Conceição Castello Branco (mamãe, a mais linda!)


Hoje, como faço sempre que ligo o computador, entrei no blog de Nanda. Bendito blog que atenua um pouco a saudade com fotos e palavras, embora, eu confesse, às vezes me deixe ficar um pouco preocupada, achando que algo não vai tão bem como deveria.

Entrei no blog e lá estavam lado a lado duas fotos de minha Nanda, (uma feita aos três anos e a outra feita há poucos dias atrás) ilustrando um texto que ela escreveu sobre sentir vontade. Como aquelas fotos me deram uma vontade tão grande de anular as distâncias e colocar no colo ao mesmo tempo, como se fosse possível, aquela menininha e aquela mulher, que alguns anos separam, mas que continuam tão parecidas até fisicamente. Senti vontade de juntá-las numa só para unir a espontaneidade da criança com a consciência da mulher; a despreocupação da menina, com a ousadia corajosa da mulher; os sonhos da criança, com as realizações da mulher. Senti vontade, uma vontade enorme de poder ter uma sem abrir mão da outra, as duas exatamente como estão ali, naquela página do blog.

Agorinha mesmo me deu uma vontade imensa de brincar de boneca com Nandinha, sendo sua cumade como tantas vezes o fui, dando asas à sua imaginação fértil e com ela me realizando como mãe; vontade de lhe dar um banho gostoso, fazer cachinhos nos cabelos, calçar uma melissa, botar um rongo vermelho de bolinhas brancas e sair para passear. Vontade de administrar as suas diferenças com Tati; de vê-la se sentir mãe de Dandan; de carregá-la para cama, quando praticamente desmaiava depois de tanto brincar. Vontade de ouvir aquela risada gostosa que conserva até hoje e de ouvir aquela vozinha rouca e apressada que atropelava o interlocutor na sua ânsia de contar os fatos.

Agorinha mesmo me deu uma vontade imensa de abraçar minha Nanda adulta, conversar com ela sobre mil assuntos, saber se realmente está tudo bem. Vontade de acalmar suas angústias, livrá-la das decepções e vê-la feliz. Vontade de colocá-la no colo, como quando era criança e fazê-la dormir. E depois de vê-la dormindo, agradecer a Deus a ventura de tê-la, e sorrir lembrando das coisas que falou ou fez.

Olhando aquelas duas fotos no blog de Nanda, em fases distintas, mas tão iguais, me deu uma vontade impossível de poder ter ao mesmo tempo aquela menininha tão dependente de mim e aquela mulher de quem eu tanto me orgulho.

Agorinha mesmo, Nanda, me deu uma vontade imensa de dizer que te amo.

sexta-feira, agosto 17, 2007

Vontades

Agorinha mesmo deu vontade de voltar a ser pequena. De caber em qualquer lugar. De acreditar em qualquer coisa. De ouvir a voz unicamente doce dos avós. De me esconder, certa de que ninguém sabe onde estou. Mesmo que todo mundo saiba. Agorinha mesmo deu vontade de jogar fora algumas coisas. Peguei arrelia de coisas. Peguei agonia de entulho. Mas eu ainda sou a campeã de juntar. O que não presta mais – ou está fedendo a guardado – eu já consigo jogar fora. Agorinha mesmo deu vontade do que não posso mais. Agorinha mesmo deu vontade do que ainda não sou eu.

quinta-feira, agosto 16, 2007

Can´t help falling in love




E há 30 anos, eu tinha só 2.

Elvis Aaron Presley
* 08.01.1935
+ 16.08.1977

terça-feira, agosto 14, 2007

Esquina


[estava decidida]

não queria mais encontrar o homem da sua vida em qualquer esquina.

quando estivesse apressada. ou distraída. pega de surpresa. ai, ui. suspiros de paixão repentina. bem ali, dobrando.

[estava decidida]

queria encontrar um homem que tivesse coragem para assumir que é uma esquina.

a soma de dois planos que se cortam. que se encontram. mas que vão para rumos completamente opostos.

domingo, agosto 12, 2007

Para o meu pai


Para o meu pai. Com muito amor.

quarta-feira, agosto 08, 2007

Sobre o encantamento de seres que nascem por último



Esses seres que nascem por último, conhecidos como caçulas, têm um encantamento que nasce com eles.

Muitas vezes, nem mesmo os pais sabem que ele será o último. Outros podem vir. Quem garante que não? Mas um ser que nasce por último sempre sabe, mesmo que em algum lugar do inconsciente, que foi ele o último ocupante do ventre da mãe. Se cabe ao mais velho desbravar esse terreno fértil, cabe a esse ser que vem por último trazer para o mundo todo o resto que ainda precisa ser trazido do corpo materno.

Seres que nascem por último nascem com uma capacidade ímpar de conseguir tudo ou quase tudo que querem. Com uma certa idade, lutam para mostrar que cresceram, mas, lá no fundo, adoram a superprotação eternamente destinada a eles.

Esses seres que nascem por último são tratados como se frágeis fossem, mas carregam consigo a força dos que já nasceram sedutores.

* Na foto, Tatiana e eu, completamente apaixonadas por Dânia, o ser que nasceu por último lá em casa.

terça-feira, agosto 07, 2007

Exorcismo


O corpo queria coisas estranhas.

O corpo sentia falta do que a alma rejeitava.

Corpo, sai dessa alma que não te pertence.

segunda-feira, agosto 06, 2007

Music makes the people come together





domingo, agosto 05, 2007

Cantiga de uma estrofe só

[Trago restos de mágoa no coração
mas sou do tipo que logo esquece
Só faço mal a mim mesma:
dou moral pra quem não merece.]