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Pra doido ler

terça-feira, outubro 31, 2006

Style people (porque estilo não é para qualquer um!)





Fotos tiradas por Tom, na memorável festa da Cássia!

Música tudo a ver!!!

Essa música tem tudo a ver!
Você que me lê: ouça!

Alfinetadas no msn (ou A vida é ou não é uma novela do Manoel Carlos?)

Neno says:
cara, que surreal
*Fê says:
dá novela do Manoel Carlos
*Fê says:
meu sonho é contar isso no final de Páginas da Vida, sabe? naqueles depoimentos.
Neno says:
Manoel Carlos não! Parece que todos estão mortos naquela novela, tudo muito zen
Neno says:
tenho uma tese de que as novelas dele se passam no cenário de A viagem
*Fê says:
e eu tenho medo da caixa de música no quarto do filho da menina que morreu no parto hehehehehehe
*Fê says:
quando começa a tocar, eu ligo pra São Luís.
*Fê says:
- oi, mãe! nada não. é a caixa de música.
Neno says:
A mãe vira para a filha e diz: querida filha, o que temos hoje na geladeira?- Mae, temos alface, várias verduras, leite desnato, entre outras guloseimas
Neno says:
ISSo é dialogo entre mãe e filha¹
Neno says:
caixa de música, ahahaahaah
*Fê says:
todas as personagens só comem salada! hehehehe
*Fê says:
ah, eu tenho que postar essa conversa no meu blog.
Neno says:
bacana
Neno says:
vão pensar que a gente conversava e fumava
*Fê says:
hehehehehehehe fumava e conversava
Neno says:
Mais lindo ainda é ver aquele velho dizer: FRANCISCO, meu netinho, vem aqui conhecer a amiga do vovô
Neno says:
Isso, FRANCISCO, muito bem!
Neno says:
Ele não é lindo!
*Fê says:
hehehehehe e o menino parece mais mongol que a irmã com síndrome de down!
*Fê says:
eu acho!
Neno says:
kkkkkkk
Neno says:
Não, ele perde para o filho de Cellulari e Arósio
Neno says:
Vc já viu ele pulando na cama para provocar o pai?
Neno says:
muito bom! Aquilo é coisa de artista!
*Fê says:
o filho do Celulari é HORRÍVEL
*Fê says:
que nem o pai hehehehe
Neno says:
ahauhauahuahauahau

segunda-feira, outubro 30, 2006

Perdi a festa mais que esperada (mas valeu demais!)


Ontem a minha cidade estava em festa. E eu não estava lá.
Depois de 40 anos de dominação sarneyzista no Maranhão, um dos estados mais pobres do Brasil, e a minha terra, a família Sarney foi derrotada pela oposição. Jackson Lago, do PDT, foi eleito governador do Maranhão, derrotando Roseana Sarney, a filha do chefe da quadrilha.
Eu não estava lá. Talvez porque tenha crescido ouvindo meu pai dizer: "Para crescer na vida, tem que ir embora ou ficar aqui babando Sarney." Eu não estava lá. Talvez porque desde muito cedo decidi que a profissão que eu escolhi com 9 anos talvez fosse mesmo melhor exercida longe dali.
Mas meu coração estava lá. E receber a mensagem de texto no celular, exalando alegria, a alegria da minha irmã caçula, foi me transportar para o Marcus Center, de onde saiu a carreata rumo à Praça Maria Aragão. Receber hoje as fotos da festa, mandadas pela minha irmã mais velha, foi estar ali, comemorando com elas. Ver minha sobrinha, em vídeo, dizer que "é 12, é 12!", é ver que ela, aos 4 anos, já teve a chance de ter fé que as coisas no Maranhão podem mudar.
Ontem eu dormi feliz. Hoje vou dormir também. Com muita esperança de que é possível correr atrás do prejuízo provocado por quatro décadas de atraso.

domingo, outubro 29, 2006

O azar não é meu (ou A saga da carteira intacta)

Cheguei de volta ao Center 3, meia hora depois, branca (mais do que o que já sou), tremendo e chorando. Depois de sacar uma grana no caixa eletrônico, fui votar no Paraíso. Ou seja, foi o tempo de atravessar a Paulista e eu descobrir que tinha deixado minha carteira com TUDO dentro (menos dinheiro, mas todos os documentos e o ingresso para o Tim Festival) no caixa eletrônico do shopping.
Ao me ver, claro que a segurança que achara a carteira sabia que a dona da mesma era eu, aquela desesperada. Mas, mesmo assim, para seguir as normas, ela começou a me perguntar o que tinha dentro da carteira.
- Tem uma foto de uma menininha loirinha?
Chorei ainda mais.
- Sim, é Amanda, minha sobrinha!!!!
Alívio imediato. A carteira estava lá, com TUDO dentro. Mas havia sido levada pela segurança para a administração, para que anotassem todos os itens que estavam dentro dela. Enquanto isso, eu fui parando de chorar aos poucos, de tremer aos poucos e pensei na promessa que havia feito: mais um ano sem sorvete.
A segurança simpática disse que eu estava com cara de desesperada.
- Eu sei, eu sei. Já fiquei uma vez assim neste mesmo shopping, acredita? – resolvi contar, para passar o tempo.
- Jura? Já tinha perdido a carteira antes?
- Não, nunca. Vi meu ex-marido. E o cara da bilheteria do cinema me viu tremendo, quis saber se eu queria que ele chamasse o segurança.
Risos. A segurança simpática riu muito.
- Mas é porque você ainda gosta dele, né?
- É, gosto.
- E, desculpe perguntar, mas por que separou?
Por dois segundos, pensei em não falar. Mas o alívio e a alegria de ter achado minha carteira intacta pediam momentos de sinceridade extrema.
- Ele se apaixonou pela Internet.
- Ah, você ta brincando! – e a segurança simpática colocou as mãos na cintura.
- Não, eu juro, parece piada, mas é verdade.
- Por quem???
- Por uma mulher da Sérvia.
- Onde?? Nunca ouvi falar. Sou burra. – e ela riu.
- Não, é que quase ninguém ouviu falar desse lugar mesmo. – eu disse.
- E você já viu ela?
- Por foto.
- É bonita?
- Não. Mas é loira do olho claro.
- Afe! Aí eles perdem a capacidade de analisar se é bonita mesmo, né? – questionou a segurança simpática e eu fiquei com muita vontade de rir. – Mas será que ele não buscou na Internet o que não tinha com você?
Pensei por dois segundos e ela mesma, a segurança simpática, emendou:
- Se bem que como ele teria isso pela Internet?
Nem sei o que ela quis dizer com “isso”.
Uns 20 minutos de conversa depois, chegou a outra segurança com o relatório do que tinha na minha carteira, minha carteira na mão e um papel para eu assinar. Alívio, alívio. Peguei tudo, agradeci, me despedi das duas e saí andando como se estivesse pisando nas nuvens. A que já sabia de parte da minha vida ainda gritou, antes que eu descesse pela escada rolante:
- Ei, moça, não fica triste com essas coisas, não. Olha como você tem sorte!
É, eu tenho muita sorte mesmo, pensei ainda sem saber se ria ou se chorava de tanta alegria. O azar definitivamente não é meu.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Fora de moda


Ontem, assistindo à entrevista do Diogo Vilela na Marília Gabriela, ouvi uma coisa que me fez pensar um pouco. O ator falava sobre Cauby Peixoto, que ele interpreta nos palcos, no musical “Cauby, Cauby”, e disse que nos anos setenta virou “fora de moda” gostar do cantor. Mesmo quem gostava não tinha coragem de assumir.
Aí hoje de manhã, enquanto tomava café, eu comecei a assistir a uma entrevista do Skank no Multishow. Fui tomar banho depois e resolvi colocar para tocar o CD “O Samba Poconé", de 1996. Na primeira música, que não era “É uma Partida de Futebol”, porque sou viciada em shuffle, eu já pensei no lance de uma coisa virar fora de moda, como o Cauby.
Eu comprava todos os discos do Skank. Parei no “Siderado”, de 1998. E aí entrei em um processo de achar que a banda estava fora de moda. Chata, repetitiva, pop demais. E talvez tudo isso fosse a mais pura verdade, pelo menos para mim, naquele momento.
Mas o fato é que eu deixei de dar ouvidos ao Skank talvez também porque não quisesse mais nem assumir que achava que o que eles faziam poderia ser legal. Lembro que em 2003 falaram muito bem do álbum “Cosmotron”, mas nem para esse eu dei ouvidos.
Hoje eu tomei um banho ótimo e fiquei impressionada em como, dez anos depois, eu ainda sei cantar músicas como “Tão Seu” e a ótima “Os Exilados”.
Nunca fui a maior fã do Skank, é preciso dizer. Mas já gostei demais, fui a shows e, para completar, minha mãe adora a banda. Por isso, por tudo isso, talvez tenha sido ótimo promover esse reencontro com o som deles hoje de manhã. Eu me senti muito feliz de estar fora de moda.

Go to hell

segunda-feira, outubro 23, 2006

Antecipação


Eu juro: sexta-feira, passando pela Alameda Joaquim Eugênio de Lima, para encontrar um povo no boteco Ponto Azul, eu vi. Eu juro que vi: em um prédio, estava montada uma árvore de Natal. Com todas as luzes acesas. E era dia 20 de outubro.
É assim mesmo? Eu acho que a isso se dá o nome de "antecipação".
:)

quinta-feira, outubro 19, 2006

Estranhezas de um sono tranqüilo

Anteontem eu tive um sonho estranho (quase todos são, na verdade), mas muito real.
Eu pegava um táxi não lembro onde. A taxista era uma mulher. No banco de trás do carro dela, tinha um moisés com um bebê dentro. Uma outra mulher estava sentada ao lado do bebê, cuidando dele.
Eu sentei no banco da frente e a taxista não parava de me contar sobre a vida dela. O bebê era filho dela, tinha pouco mais de um mês e ela estava reclamando que teve que voltar logo ao trabalho porque ela que sustentava a casa.
A taxista foi o caminho todo reclamando de como a vida dela era dura, e dizendo o tempo inteiro que ser mãe é difícil demais.
Não lembro do resto e nem sei por que me impressionei tanto com esse sonho. Já tive outros mais estranhos. Mas, de qualquer forma, quis postar esse aqui.

terça-feira, outubro 17, 2006

Árvore forte, eu?


6 de Copas **
A importância de refletir


O 6 de Copas surge como seu arcano conselheiro neste momento, Fernanda, convocando sua alma a se voltar para o passado, a fim de meditar e refletir a respeito de questões que ficaram mal resolvidas ou mesmo apegos que você ainda não superou direito. O momento não é de agitação e sim de pausa, reflexão, para que você possa descobrir as reais necessidades emocionais de sua alma neste momento. Boa fase para conversar com um amigo muito íntimo, um analista ou para ter uma conversa séria – e tranqüila – com alguém que já lhe foi importante no passado amoroso. Retornar ao passado é, muitas vezes, uma forma de tornarmos melhor o nosso futuro. E mais: lembrar o passado é uma forma de evitar repetições infelizes...

Conselho: Investigar as raízes fortalece a árvore.

** Carta tirada no Tarot do Personare de hoje.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Sou uma Figueira

Como não param de inventar coisas esotéricas, inventaram mais essa: o Horóscopo das árvores.
Curiosa como eu sou, fui ver o meu. E eu sou uma Figueira.

sábado, outubro 14, 2006

Filosofia de supermercado

Hoje fui ao supermercado. Há tempos eu não ia, já que viciei nas compras online.
Hoje eu fui e relembrei que criança em supermercado só fala uma frase. Ou melhor, grita:
EU QUERO!!!!!!

quarta-feira, outubro 11, 2006

Ele setenta


Hoje Tom Zé completa 70 anos, o que faz da data um dia especial. Muito especial.

E hoje, em entrevista à Folha de S.Paulo, ele disse (como sempre, uma poesia ambulante e inquieta):

"Se eu setento, eu não me sento."

Eu sou apaixonada. Para todo o sempre, amém. Amém, aménzinho, minha Menina Jesus.

segunda-feira, outubro 09, 2006

A day in the life

O dia hoje é deles. Só deles.

domingo, outubro 08, 2006

Da série "filhos, pra que tê-los?"

Eu sempre quis ser mãe. E minha relação com esse sonho sempre, sempre, sempre foi motivada pelos nomes que eu daria/darei aos meus filhos. Sei que parece bobagem: se for só para dar um nome, que compre um cachorro, né? Mas é fato: eu primeiro penso nos nomes, depois em todo o resto.
Por isso, uma notícia como esta me deixa boquiaberta, em plena madrugada de domingo.


POEMA ENJOADINHO
Vinícius de Morais

Filhos...Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como o queremos!
Banho de mar
Diz que é um porrete...
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!
Resultado: filho.
E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebe amoníaco
Comeu botão.
Filho? Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los...
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem xampu
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!

quinta-feira, outubro 05, 2006

Histórias de busão

Quase toda semana, eu pego o mesmo ônibus com duas mulheres. É batata. Basta eu ver as duas, e quase sempre elas sentam perto e eu escuto a conversa delas, e meu dia é mais "carregado".
Só pego ônibus com elas de vez em quando, porque já me liguei que quando isso acontece, elas estão atrasadas para o trabalho. Elas são empregadas domésticas e, quando estão atrasadas, e conseqüentemente perto de mim, no ônibus, elas xingam MUITO as patroas, as famílias das patroas, os filhos das patroas... e meu dia é carregado. A voz das duas exala mágoa, rancor e ódio.
Elas xingam muito, o tempo todo, detonam todo mundo, dizem que estão estressadas e que é "palhaçada morrer de estresse por causa de xilique de patrão".
Eu não estou aqui dizendo que a vida delas é "fichinha". Só estou desabafando: quando vejo as duas, eu fico com medo. De verdade.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Quero tirar fotos no gabinete do Clodovil (ou São Paulo vota bem!)


Já que o assunto é eleição, vamos lá:

Segundo os analistas políticos, São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, foi fundamental para que a disputa presidencial fosse para o segundo turno.

São Paulo vota bem??? Vota, ué!

* Paulo Maluf foi o deputado federal mais votado do país;
* Clodovil recebeu quase 500 mil votos...

Eu quero tirar umas fotos no gabinete do Clodovil, depois que ele decorar, claro! O que eu mais adorei nas declarações do Clodovil foi ele dizer que não tem nenhum projeto e que vai ter que aprender tudo durante o mandato. hehehehehehe

E tem gente não querendo dar a São Paulo o status de um Estado que faz a diferença! hehehehehe

Socialites do Brasil em festa!

"O segundo turno quem vai vencer é o povo brasileiro", acaba de dizer Geraldo Alckmin.
Confirmado no segundo turno, o picolé de chuchu acaba de dizer também que tem grandes chances de ser eleito presidente. Quem sou eu pra duvidar? Eu sento e choro.
Partido das socialites do Brasil de novo no poder? Eu quero sair correndo!
Preparem um dos 200 vestidos que a Lu Alckmin comprou na Daslu para a posse!!!

domingo, outubro 01, 2006

ZZZZZZZZ


Só para registrar: eu dormi em "Dália Negra", novo filme do Brian de Palma. Achei chato e fui cansando, cansando, cansando...
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

Sem empolgação

Saí de casa sem empolgação, peguei o ônibus sem empolgação e exatamente às 14h35 eu olhei para o relógio na sala de votação.
6ª zona, 86ª seção.
Fui até a urna, dei todas as apertadinhas - que, dizem, fazem de mim mais uma integrante do processo democrático - e saí.
Sem empolgação.