Duas primaveras
Nem tinha telefone, mas a amiga passou na sua casa e fez o convite pessoalmente.
- Vamos ao cinema?
Era dia 1º de setembro de 1999 e ela não tinha nada para fazer. Já tinha estudado, continuava sem trabalho, mas tinha uma grana para pagar o filme e o que ia comer depois.
Foi.
Conheceu ele.
O filme era uma bosta.
O bar para onde foram depois, uma merda.
Por que aquela história haveria, então, de ser legal?
E não foi. Foi uma droga.
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Nem tinha telefone, mas a amiga passou na sua casa e fez o convite pessoalmente.
- Vamos ao cinema?
Era dia 1º de setembro de 1999 e ela já tinha marcado de fazer outra coisa, com outras pessoas. Ia ver um filme na Cinemateca, em uma mostra que era de graça. Continuava sem trabalho e estava sem grana.
Não foi.
Não conheceu ele.
Gostou do filme que viu na Cinemateca.
Não teve grana para ir para bar nenhum depois.
Por que a sua história não foi, de fato, essa?
Não foi. E foi uma droga.
1 Comments:
Ai Fê...
Vc escreve tão bonito que parece um roteiro de cinema...
E olha que o filme a gente já assistiu...
Beijooooooooo!
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