Mais gorda, mais gostosa e mais magra
Farmácia na rua Purpurina, ontem de manhã: subi na balança e, depois da viagem para o Rio e de uma semana cheia de pizza e restaurante japonês, eu havia ganhado de volta os dois quilos que perdi nesse menos de um mês pós-separação. OK, juro que não me abalou o dia.
Ontem de noite, voltando pra casa: um motoboy fez uma coisa que eu detesto. Me chamou de gostosa, além de ter falado coisas bizarras, nojentas e sebosas, coisas que me traumatizaram pela primeira vez aos 13 anos e pelas quais eu criei praticamente uma fobia, se vindas de desconhecidos no meio da rua.
Hoje de manhã, saindo do meu prédio: João, o único porteiro do meu prédio com quem eu realmente converso, virou pra mim e disse – “Tá mais magra, Fernanda. Muito mais. Tá sim.”
Pois é... então tá. No final das contas, nada disso muda o que se passa aqui dentro.
2 Comments:
tudo tá no olho de quem v...
e os estetas que me perdoem, mas nda se compara a uma mente brilhante! ahahah bjins
não muda? ahhhhh Fê, depressão nenhuma deveria resistir a uma cantada de motoboy, peão de obra e coisas do tipo, ahahahaha. Elas são universalmente conhecidas por levantar a auto-estima feminina. Dizem que quando vc passa na frente de uma obra e ninguém mexe com vc, é que algo está errado e não o contrário.
Bom humor querida, isso cura qualquer coisa!
beijos
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.
<< Home