É um barato o Cassino do Chacrinha
Daí que eu resolvi assistir ao programa Por Toda Minha Vida ontem. Era sobre o Chacrinha. E já no primeiro bloco eu estava chorando. Meu pai do céu, nem eu lembrava o quanto eu adorava esse programa! O quanto o Chacrinha era colorido. E que antes, mas muito antes de Almodóvar, foi ele, o Velho Guerreiro, quem me viciou em cores, sem direito de defesa.
Enquanto via o programa, dei uma olhada na minha casa. Putz, eu sou mesmo uma pessoa que formou o gosto naquela miscelânia que era o Cassino do Chacrinha. Eu misturo tudo (menos estampa, por enquanto). Eu não sigo uma linha, em nada. Eu sou over. Eu vou juntando.
Chorei vendo o programa. Chorei na hora em que apareceu o Russo chorando. Aquilo acabou comigo. Era mais de meia-noite e eu ali, no sofá, chorando junto com o Russo. Mas, como tudo é uma mistura, até de sentimentos, eu ri demais também. O Chacrinha jogando pó de café no povo, e o povo exibindo a cara suja, se achando o máximo, era algo surreal. As chacretes eram a coisa mais over do mundo. As roupas delas, as dancinhas, as caras de safadas ótimas. Ai, que saudade. Que nostalgia! Caraca, eu passava os sábados vendo aquele programa, e parece que foi ontem!
Dormi com saudade do Chacrinha. Acordei morta de saudade do Chacrinha. E hoje passei o dia baixando coisas como Léo Jaime, Sidney Magal, Herva Doce e Abysntho. Sem a menor culpa. Eu sou isso mesmo. Uma pessoa que passava as tardes de sábado dançando e cantando, diante daquele velho de buzina na mão, sorrindo meu sorriso banguela e sem contas para pagar.
Eu sou isso mesmo: uma pessoa colorida. E uma pessoa que sente muita saudade.
1 Comments:
e eu imitava as chacretes e me achava o máximo... kkk
Era um barato o cassino do Chacrinha!!!
bjks!
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