Atestado de óbito (ou Confissões de uma assassina)
O primeiro passado que eu matei me olhou no fundo dos olhos, com muita coragem, logo antes de eu dar o primeiro disparo. E, mesmo sabendo que estava prestes a morrer, fez questão de dizer que morreria certo de que a errada era eu.
O segundo passado que eu matei quis morrer em paz. Não ofereceu resistência e tombou quieto e calado.
O terceiro passado eu tentei matar de várias maneiras. Fiz planos mirabolantes e aparentemente infalíveis. Pedi coragem emprestada, comprei doses extras de frieza cruel e ataquei violentamente, com tiros e facadas. De pé ele continuou e, só se eu chegasse bem perto, conseguiria ver os ferimentos.
O terceiro passado que eu tentei matar me provou que nem sempre preciso ser eu a assassina. O terceiro passado que eu tentei matar me brindou com o mais perfeito dos finais banhados em sangue. E se matou sozinho.
3 Comments:
fefê, gostei disso!
beijos
Fefous... amei a ideia.. o texto estah sensacional!
bejitosss da Drica <**>
ADOREIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
eu vou pintar isso na minha parede!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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