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Pra doido ler

domingo, junho 18, 2006

When I´m 64

Há muitos anos, quando eu comecei a ouvir Beatles e a amá-los profundamente, ouvia “When I´m 64” e sonhava com o dia em que Paul McCartney realmente faria a idade cantada por ele. Quando fez a música, ele tinha 25 anos. Fez planos, em forma de canção, e ali programou cavalgadas aos domingos, almoços com os netos Vera, Chuck e Dave, e uma vidinha tranqüila ao lado da mulher amada. Afinal, como diz parte da letra, “quem poderia pedir mais?”.
Esse dia chegou. Hoje, 18 de junho de 2006, Paul McCartney completa 64 anos. Eu, que há anos sonhava com a data, acordei, peguei o “Sgt. Pepper´s”, coloquei no som e ouvi, sentada no chão, “When I´m 64”. Chorei, chorei, chorei demais. Ali estava mais uma prova de que os Beatles, para mim, são mais que ídolos.
Depois da audição regada a choro, vi que alguém tinha mandado uma mensagem de texto para mim, no celular. Era o Nico, a primeira pessoa que me ligou para dar os “pêsames” pela morte de George Harrison, em 2001. “When I´m 64, Paul”, escreveu ele, às 2h da madrugada. Fiquei feliz. Alguém lembrou de mim ao se lembrar da data relacionada a uma música tão, mas tão especial...
Continuei chorando um tempinho depois. Porque, há anos, quando eu sonhava com o dia em que Paul McCartney faria 64 anos, eu me imaginava fazendo algumas coisas que ainda não fiz ou faço. Eu sonhava com coisas que não vejo mais tão perto de mim... e a vida do próprio Paul, aquela planejada na música, ao lado de Linda, cavalgando aos domingos, não é bem como ele sonhou ali. Tudo bem, calma, ele é o homem mais rico do Reino Unido, eu sei. Mas há um mês, ele se separou e agora divulgaram que a ex-mulher dele era atriz pornô.
Aliás, chorei também por isso: pensei que eu e Paul estamos “bem” quando o assunto é “êta, vidinha bizarra!”.
De qualquer forma, parabéns, Paulie. Eu amo você demais e para sempre.


"When I´m 64"

When I get older, losing my hair, many years from now,
Will you still be sending me a Valentine,
birthday greetings, bottle of wine?
If I'd been out 'till quarter to three,
would you lock the door?
Will you still need me, will you still feed me,
When I'm sixty-four?

You'll be older, too.
Aaah, and if you say the word,
I could stay with you.

I could be handy, mending a fuse, when your lights have gone.
You can knit a sweater by the fireside, sunday mornings, go for a ride.
Doing the garden, digging the weeds, who could ask for more?
Will you still need me, will you still feed me, when I'm sixty four?

Every summer we can rent a cottage in the Isle of Wightif it's not to dear.
We shall scrimp and save.
Ah, grandchildren on your knee, Vera, Chuck, and Dave.

Send me a postcard, drop me a line stating point of view.
Indicate precisely what you mean to say, yours sincerely wasting away.
Give me your answer, fill in a form, mine forever more.
Will you still need me, will you still feed me, when I'm sixty four?

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