Meu carnavalzinho
Voltar à realidade é tão difícil, meu carnavalzinho. E não estou reclamando de São Paulo, não. Porque, aliás, eu acho isso muito cafona. Como a Erica Palomino. Estou reclamando da realidade. Não uso mais antenas nem máscaras, mas minha bolsa ainda está cheia de confetes. Toda vez que pego alguma coisa dentro dela, dói um pouquinho, uma pontadinha do tamanho do confetezinho colorido. E eu me lembro: acabou, meu carnavalzinho. It´s gone. C´est fini. Já era. É, acabou, acabou, meu carnavalzinho, mas ainda estou carnavalizando. Talvez por isso seja tão duro voltar ao concreto. Porque o concreto é, de fato, a realidade.
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