Breves divagações sobre figuras de linguagem
Eu falando quase tudo (e não tudo) = elipse.
Homens confusos = pleonasmo.
Penso e lembro e quero e sinto saudade e de vez em quando até choro = polissíndeto.
Saudade, me conformei em ter = inversão.
O desejo que mora em mim, ele é que preciso enfrentar = anacoluto.
No fundo, eu acho que todas as mulheres fazemos isso = silepse.
Tum, tum, tum. Meu coração não sossega = onomatopéia.
Mas é tudo, tudo, tudo, tudo bem leve = repetição.
Mesmo assim, ontem à noite, a tristeza e a alegria sentaram na minha sala e assistiram juntas ao filme que não conseguimos acabar de ver = antítese.
Quando me dei conta, sorri e mandei a minha dor desta para melhor = eufemismo.
E vi que o que eu queria era você perto, do lado, grudado, dentro = gradação.
Era tudo o que eu mais queria. Se eu pudesse, era tudo... = reticência.
Alguém sussurrou no meu ouvido que o mês vai durar um século = hipérbole.
E que eu não vou sentir a menor falta = ironia.
Já a lua olhou pra mim e disse que ela era a mesma em qualquer lugar = personificação.
O consolo é que essa falta que chega, aliás que mora em mim, já virou minha amiga = retificação.
3 Comments:
Fefous... amei este post. OtEmo!
bejitosss da Drica <* *>
ai Fêeeeeeeeeeeee!
Vc é muito linda e escreve muito fofo!
"Mulher complicada" é que figura de linguagem? Estava pensando em pleonasmo...
Se cuide...
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.
<< Home