E ele queria falar...
Ele queria falar e, acho que pela primeira vez em meses, tomou a iniciativa e falou. Não estava respondendo a frase nenhuma, a questionamento nenhum, a nenhum tipo de cobrança.
Ele respondeu ao seu próprio corpo, ao que latejava, ao que se mostrava vivo, desta vez nele.
Ela ouviu as palavras, enquanto os carros passavam. E uma mistura de alegria e desejo tomou conta dela de uma forma, que ali, no meio da rua, ela começou a rir. Era um riso de alegria, mas ela também não fazia questão de saber por que ria.
Em casa, fez questão de ouvir de novo. Afinal, na rua, os carros passavam. E foi só em casa, mais de uma hora depois, que ela ouviu uma frase que definitivamente fez diferença ali: "Eu precisava falar..."
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