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Pra doido ler

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Chupador de dedo



Sabe aqueles filmes que entram em cartaz e a sinopse não diz nada a você? Mais que isso: fazem você decidir que só vai vê-lo se um amigo querido demais chamar você.
Ontem um amigo querido demais, o Allan, chamou a gente para ver Impulsividade, filme que ele já havia visto na mostra e que foi aplaudido depois da sessão. A sinopse - Jovem de 17 anos mantém o hábito de chupar o dedo o que lhe rende problemas com a família e aumenta sua insegurança na escola, principalmente na turma de debates – até chamou a minha atenção, pelo inusitado, mas de cara eu pensei que ia ficar constrangida diante desse jovem. Como se ele tivesse mesmo ali na minha frente, cheio de traumas e complexos, e eu não soubesse o que dizer para ele.
Ele se chama Justin e ontem, ao me deparar com seu problema constrangedor de chupar o dedo aos 17 anos de idade, eu pude ver que Impulsividade é um dos melhores filmes que eu vi recentemente.
O dedo chupado não é o “protagonista”, como eu havia pensado. O despertar de um homem, sim. A imagem daquele menino descobrindo quem ele é me fez rever a mim mesma, com meus traumas, complexos, dúvidas, agonias de adolescente. A beleza que há na inocência do primeiro beijo me arrancou lágrimas e eu me vi, ali, sem graça e sem jeito, mas cheia de amor.
Saí do cinema feliz, de alma lavada e mais uma vez com a certeza de que não devo me culpar quando durmo no cinema: ontem eu estava com sono quando entrei na sessão, mas simplesmente não consegui piscar os olhos. Ah, e agora também estou louca para ter a trilha!!!!

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