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Pra doido ler

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Carta de amor no dia que não existe

Meu amor,
Me ensina a esquecer.
Aproveita que hoje é o dia que não existe e me ensina agora.
Quero pensar em você somente daqui a quatro anos.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Aha, uhu, o Javier é nosso (e bem antes de ganhar o Oscar!)

Desculpem voltar ao assunto, mas eu não resisti quando encontrei essas fotos nesse álbum do dia 11 de outubro de 2006.

O Javier é nosso, e faz tempo!

Rony, o amigo da Carolzinha, arrasando no boteco. hahahahahaha Ai, a gente se diverte!

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

E o Oscar foi para... quem merecia!!

Eu não vi nada do Oscar e só agorinha vi duas coisas que me deixaram muito feliz. Mesmo que eu não tenha sentido a emoção ao vivo, achei bom, bom demais!



Coisa linda de se ver!!!!!!

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Uma única tarde


Em uma única tarde eu pensei em muita coisa. E minha cama foi embora. O quarto ficou vazio e me fez pensar que com aquela cama, que morou comigo em quatro apartamentos, estavam indo embora também muitas histórias e energias. Ô. Foi-se. Foram-se. Os pensamentos são assim: vão e vêm. Pois foi nessa mesma tarde cinza que eu pensei, mais uma vez, em escrever um romance e conversei sobre isso com um dos personagens. Ele acha que eu ficaria milionária. Eu disse que é exagero. Mas que eu adoraria realmente escrever tudo exatamente como aconteceu. Ou quase. Só não queria ter vivido tudo aquilo. Sensação louca. Quando penso em tudo como um livro, eu adoro a história. Mas viver as coisas dói na carne e na alma. Dói no osso. Projetos, projetos. Pensei, nessa mesma única tarde, em escrever sobre o Rio. Um conto de carnaval. E para isso tem prazo. Maio. Eu gosto de prazos. Sou estranha. Na mesma tarde, nessa mesma e única tarde, eu dei conselhos importantes e disse que tenho medo de ter filhos. E devo ter dito que "sei lá". Pensei em abraços, longos, silenciosos e demorados. Espero estar perto deles. Mas nisso eu pensei bem pouco. Pensar cansa. E, ao mesmo tempo, estar cansado é estar bem vivo.

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Amélie é que era mulher de verdade


Porque ontem eu revi "O fabuloso destino de Amélie Poulain" e esse filme ainda consegue me deixar impressionada. Daí que o diálogo entre Amélie e o homem dos ossos de vidro me emocionou mais uma vez:

Ela: Sabe a garota do copo d´água? (*A garota do copo d´água faz parte de um quadro pintado pelo homem dos ossos de vidro)
Ele: Sei.

Ela: Se parece distante, talvez seja porque está pensando em alguém.

Ele: Em alguém do quadro?

Ela: Não, em um garoto com quem cruzou em algum lugar e sentiu que eles dois eram parecidos.

Ele: Em outros termos, ela prefere imaginar uma relação com alguém ausente a criar laços com os que estão presentes.

Ela: Ao contrário, talvez ela tente arrumar a bagunça da vida dos outros.

Ele: E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai pôr em ordem?

Ela: Bom, melhor cuidar dos outros do que de um anão de jardim.

E meus olhos se encheram de lágrimas. Mais uma vez. Como se não bastasse, em seguida, desse mesmo lindo filme me sai essa frase, em um outro diálogo:

"Estragar a própria vida é um direito inalienável"

FILME FODA. FILME LINDO.

sábado, fevereiro 16, 2008

Saudade do Rio [só para registrar]


Hoje eu chorei com saudade do Rio.

Atravessando a Paulista, depois cruzando a Augusta, morrendo de calor, eu confesso: chorei.

Simplesmente porque deu uma saudade imensa. E porque ali, naquele exato momento, eu queria estar em Ipanema, a caminho do Arpoador.

Deu saudade, chorei, enxuguei as lágrimas e continuei andando.

Uma tarde com o amor que eu sinto


O amor que eu sinto passou a tarde comigo hoje. Saí sozinha e passei boa parte do dia assim. Aliás, sozinha não. Só eu e ele. Porque ele, esse amorzinho que eu sinto, nunca me abandona.

Nunca me abandona.

Mas hoje se fez mais presente. Estava ali quase materializado. Em lugares, sons, cores e cheiros. Quietinho, mas me contando segredos.

... cheiros. Quietinho, mas me contando segredos.

Senti a presença do sentimento, como se ele realmente fosse uma pessoa a me fazer companhia. Quase podia conversar. Alguém aí sabe o que é isso? Isso é absolutamente incrível. Com um esforcinho a mais, eu conseguiria colocar o amor no colo e sair andando pelas ruas, debaixo do sol quente e do céu azul, como se carregasse uma criança.

Como se carregasse uma criança.

Dizem que cresce aquilo que é alimentado. Hoje eu acho que entendi: de fato, não consegui fazer o aborto.


* Na foto, que eu adoro, Gal Costa conta um segredinho para Tom Zé.

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Algum coisa está fora da ordem


Eu acordo meu despertador. E peço desculpas para quem me magoou.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Há sempre um jeito de ser classudo


Deu na Reuters hoje:

Para críticos, Madonna diretora é tão boa quanto Madonna atriz

Eu adorei isso!!! Pra que dizer que a Madonna é uma bosta nas duas coisas?

Fineza e classe. Passe adiante!

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Sobre a veracidade das dedicatórias


- Você acredita em dedicatórias?

- Hummmmm... nunca parei para pensar nisso. Mas na hora em que leio, sim, eu acho que sempre acredito.

- Eu parei de acreditar.

- Ah, algumas passam a não ter mais validade com o tempo. Mas ali, na hora em que nasceram, valiam, né?

- Mas algumas perdem a validade antes de expirar o prazo em que podemos trocar o livro. Não é demais?

- É, aí é foda.

- Parei de acreditar por isso. Porque caleja.


* Tem até álbum para ilustrar: http://fernandacb.multiply.com/photos/album/269
Mas na maioria dessas aí eu ainda acredito!

domingo, fevereiro 10, 2008

Todo carnaval tem seu fim

Fotos do melhor carnaval dos últimos tempos!!!

Meu carnavalzinho


Voltar à realidade é tão difícil, meu carnavalzinho. E não estou reclamando de São Paulo, não. Porque, aliás, eu acho isso muito cafona. Como a Erica Palomino. Estou reclamando da realidade. Não uso mais antenas nem máscaras, mas minha bolsa ainda está cheia de confetes. Toda vez que pego alguma coisa dentro dela, dói um pouquinho, uma pontadinha do tamanho do confetezinho colorido. E eu me lembro: acabou, meu carnavalzinho. It´s gone. C´est fini. Já era. É, acabou, acabou, meu carnavalzinho, mas ainda estou carnavalizando. Talvez por isso seja tão duro voltar ao concreto. Porque o concreto é, de fato, a realidade.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Quase uma ciência exata

Ah, veja bem. Nem é tão difícil assim, vá!

Amiga que é amiga nunca dá uma de vaca.
Vaca que é vaca nunca dá uma de amiga.

Então, pra que tanto susto???

Porque favor ainda se pede

Você pode me fazer um favor?
Vai ver se eu tô lá na China.
É que na esquina, por ser pertinho, eu mesma já vi.







E não estou.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Sim, sim, sim, sim, sim, sim, sim, sim... [ou Eu sei que vou te amar]


Bastava um. Mas foram oito. Na dúvida, na noite passada, tão cheia de dúvidas, ela falou SIM oito vezes. Oito. Sentia medo. Frio na barriga até. Estava viva, enfim. E, falando SIM assim tantas vezes, ela o fez finalmente entender que, mais uma vez, pela enésima vez, ele poderia, mais que isso, ele praticamente deveria percorrer o caminho já tão conhecido. E que aquele caminho sempre fora, na verdade, só dele.


* Imagem: Obra "Ceiling Painting" (ou "Yes Painting"), de Yoko Ono. Com o auxílio da lupa, é possível ler "YES" no quadrado branco. John Lennon leu e diz a lenda que foi ali que começou a se apaixonar.

* Texto: Nasceu depois da penúltima página de "Eu sei que vou te amar", de Arnaldo Jabor.