Pequenas questões desconexas

* Já existiu algum jogador de futebol brasileiro mais bonito que Leonardo?

* Por que não é proibido fazer qualquer coisa cansativa e desgastante, como mudar de casa, quando se está com TPM?

* Por que uma casa vazia é tão cheia de lembranças?

* Por que eu tenho que trabalhar hoje?

* Amadurecer não deveria ser uma obrigação das pessoas, pelo menos a partir de uma certa idade?

Nada passa

Assim, do nada, começou a pensar em todos os shows que viram juntos. Foram muitos. Mais do que ela mesma poderia lembrar.
Assim, do nada, pensou nas viagens: poucas, mas boas.
Pensou nos amigos, nos planos, nos lugares da cidade que eram um pouco a cara dos dois.
Pensou nas músicas que conheceu com ele, nas bandas, nos livros, nas sempre empolgadas compras de DVD.
Pensou nos sonhos (eram mesmo só dela), nas noites frias em que ele até aceitava dormir abraçado e nos inúmeros conselhos enviados pelos amigos (pessoalmente, por telefone, por email, de todas as formas possíveis, enfim).
Pensou na dor que agora vivia com ela e pensou também que disseram que um dia tudo passa.
Por fim, pensou que hoje de manhã leu em uma revista, em um artigo sobre separação, a frase mais verdadeira e definitiva sobre o tema: nada, nada passa. E a gente vira um amontoado de histórias frustradas, que não deram certo e que caminham com a gente pela vida inteira. Por corredores repletos de fantasmas.

Catiane Diniz em Madri

Encontrar Tati no msn hoje de manhã, teclando direto de Madri, foi a maior emoção da semana até agora. Porque ela está do lado de Rabu. E eles se amam tanto!! Como eu amo os dois, eu me senti ali, bem do lado deles.

p.s: “!preciso de CAIXAS” sou eu, à beira de mais uma mudança, “apelando” no msn.

!preciso de CAIXAS says:
gata
!preciso de CAIXAS says:
tu tá com Rabu?????
!preciso de CAIXAS says:
me conta, me conta
tatiana says:
gtaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
tatiana says:
to em madriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiid
!preciso de CAIXAS says:
meu deusssss, que emoçãooooo
tatiana says:
rabu foi tqabajar ahora
!preciso de CAIXAS says:
e Rabu??? e a cidade?? tu já tinha ido aí?
tatiana says:
to doidona
tatiana says:
eu vim em 2004 pouco antes do atentado
tatiana says:
3 dias antes tava aqui
!preciso de CAIXAS says:
ah é mesmo
tatiana says:
mas agora rabu mora aqui
tatiana says:
a casa dele é lindinha
!preciso de CAIXAS says:
eu nunca fui. se Rabu estiver aí ano que vem, eu vou. ele tá gostando de morar aí?
tatiana says:
e eu to tao felizzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
tatiana says:
ele tah
!preciso de CAIXAS says:
que bom, gata!!!!!!!
tatiana says:
tah trampando
tatiana says:
se virando
!preciso de CAIXAS says:
tu fica quanto tempo aí? vai dar rolê por onde mais? ai, quero ir pra Europa!!!!
!preciso de CAIXAS says:
mas não pro leste europeu hehehehe
tatiana says:
leste europeu nem fudendo

Cacarecos

Uma pergunta que não quer calar: por que nessa vida a gente junta tanto bagulho? Tantos cacarecos? Tanta tralha?
Vou me mudar. E será o sétimo apartamento, em quase sete anos e cinco meses de São Paulo. Um exagero, um absurdo. Sim, sou praticamente uma guerrilheira dos anos 60, mudando de "aparelho" a cada denúncia de um dedo-duro de direita.
Mas a pergunta que não quer calar é: por que nessa vida a gente junta tanto bagulho? Tantos cacarecos? Tanta tralha?
Eu, pelo menos, junto bagulho demais. E é desde criança, quando dividia com minha irmã caçula um móvel do quarto que minha mãe chamava de "bagulheiro". Junto bagulho desde o berço, enfim.
Hoje minha sala começa a ficar lotada de caixas e tudo o que eu queria era jogar metade das minhas coisas no lixo.

E ele queria falar...

Ele queria falar e, acho que pela primeira vez em meses, tomou a iniciativa e falou. Não estava respondendo a frase nenhuma, a questionamento nenhum, a nenhum tipo de cobrança.
Ele respondeu ao seu próprio corpo, ao que latejava, ao que se mostrava vivo, desta vez nele.
Ela ouviu as palavras, enquanto os carros passavam. E uma mistura de alegria e desejo tomou conta dela de uma forma, que ali, no meio da rua, ela começou a rir. Era um riso de alegria, mas ela também não fazia questão de saber por que ria.
Em casa, fez questão de ouvir de novo. Afinal, na rua, os carros passavam. E foi só em casa, mais de uma hora depois, que ela ouviu uma frase que definitivamente fez diferença ali: "Eu precisava falar..."

É gollll

Porque quando ela grita gol, é só alegria!!

A você, que eu sei que me lê

Sou Sua

Adriana Calcanhotto
Composição: Indisponível

Sou sua luz
Sou sua cruz
Sou sua flor
Sou sua jura
Sou sua cura
Pro mal do amor
Sou sua meia
Sou sua sereia
Cheia de sol
Sou sua lua
Sua carne crua
Sobre o lençol
Sou sua Amélia
Sou sua Ofélia
Sou sua foz
Sou sua fonte
Sou sua ponte pro além de nós
Sou sua chita
Sua criptonita
Sou sua Lois
Sou sua Jóia
Sou sua Nóia
Sua outra voz
Sou sua
Sou sua
Sou sua
Plenamente
Simplesmente

Pra doido ler: Junho de festa

Pra doido ler: Junho de festa

Envelheço na cidade

Hoje é meu dia. E eu queria dizer que eu adoro aniversários!

When I´m 64

Há muitos anos, quando eu comecei a ouvir Beatles e a amá-los profundamente, ouvia “When I´m 64” e sonhava com o dia em que Paul McCartney realmente faria a idade cantada por ele. Quando fez a música, ele tinha 25 anos. Fez planos, em forma de canção, e ali programou cavalgadas aos domingos, almoços com os netos Vera, Chuck e Dave, e uma vidinha tranqüila ao lado da mulher amada. Afinal, como diz parte da letra, “quem poderia pedir mais?”.
Esse dia chegou. Hoje, 18 de junho de 2006, Paul McCartney completa 64 anos. Eu, que há anos sonhava com a data, acordei, peguei o “Sgt. Pepper´s”, coloquei no som e ouvi, sentada no chão, “When I´m 64”. Chorei, chorei, chorei demais. Ali estava mais uma prova de que os Beatles, para mim, são mais que ídolos.
Depois da audição regada a choro, vi que alguém tinha mandado uma mensagem de texto para mim, no celular. Era o Nico, a primeira pessoa que me ligou para dar os “pêsames” pela morte de George Harrison, em 2001. “When I´m 64, Paul”, escreveu ele, às 2h da madrugada. Fiquei feliz. Alguém lembrou de mim ao se lembrar da data relacionada a uma música tão, mas tão especial...
Continuei chorando um tempinho depois. Porque, há anos, quando eu sonhava com o dia em que Paul McCartney faria 64 anos, eu me imaginava fazendo algumas coisas que ainda não fiz ou faço. Eu sonhava com coisas que não vejo mais tão perto de mim... e a vida do próprio Paul, aquela planejada na música, ao lado de Linda, cavalgando aos domingos, não é bem como ele sonhou ali. Tudo bem, calma, ele é o homem mais rico do Reino Unido, eu sei. Mas há um mês, ele se separou e agora divulgaram que a ex-mulher dele era atriz pornô.
Aliás, chorei também por isso: pensei que eu e Paul estamos “bem” quando o assunto é “êta, vidinha bizarra!”.
De qualquer forma, parabéns, Paulie. Eu amo você demais e para sempre.


"When I´m 64"

When I get older, losing my hair, many years from now,
Will you still be sending me a Valentine,
birthday greetings, bottle of wine?
If I'd been out 'till quarter to three,
would you lock the door?
Will you still need me, will you still feed me,
When I'm sixty-four?

You'll be older, too.
Aaah, and if you say the word,
I could stay with you.

I could be handy, mending a fuse, when your lights have gone.
You can knit a sweater by the fireside, sunday mornings, go for a ride.
Doing the garden, digging the weeds, who could ask for more?
Will you still need me, will you still feed me, when I'm sixty four?

Every summer we can rent a cottage in the Isle of Wightif it's not to dear.
We shall scrimp and save.
Ah, grandchildren on your knee, Vera, Chuck, and Dave.

Send me a postcard, drop me a line stating point of view.
Indicate precisely what you mean to say, yours sincerely wasting away.
Give me your answer, fill in a form, mine forever more.
Will you still need me, will you still feed me, when I'm sixty four?

Junho de festa

Se ela torce, eu torço

Nomenclatura

Não é amor. Não pode mais ser amor. Não deveria se chamar amor.
A essa agonia, recheada de mágoa e tristeza, essa vontade frustrada e imensa de apagar da memória, deveria se dar o nome de qualquer outra coisa.
Teimosia talvez.

Foi xôxo, mas eu quero ser "ékissa" (hehehe)

Eu nasci em um mês de junho, um ano depois de o Brasil ter sido eliminado na segunda fase pela Holanda, na Copa de 1974, também na Alemanha. Mas nasci otimista e sempre adorei o clima de Copa do Mundo. Sempre confiei. Em qualquer seleção, em qualquer técnico.
Esse ano não é diferente, mas eu preciso desabafar!!! A estréia foi "xôxa". Eu berrei demais com o gol de Kaká, mas foi só. Eu e o mundo inteiro, tenho certeza, esperávamos mais.
A Croácia marcou melhor que o Brasil, e tem uma seleção bem mediana. Mas o torcedor que invadiu o campo vibrando era croata. A torcida que cantou o jogo inteiro era branca, vermelha e azul. A torcida brasileira, sempre barulhenta, estava... "xôxa".
Voltei pra casa com os 3 pontos. Eu e todos os brasileiros. Vi gente tocando corneta na Paulista e sambando na Doutor Arnaldo. Ouvi foguetes e gritos de alegria. É, estamos no Brasil, afinal. Mas festa, festa mesmo, com gosto de vitória... ah, essa eu espero que a gente possa ver mesmo depois. E que, de preferência, o "encerramento" da festa seja verde e amarelo, em grande estilo, e dia 9 de julho.
Fotos do primeiro jogo, com direito a mascotes lindos, aqui: http://fernandacb.multiply.com/photos/album/169

Dicionário

adicto
do Lat. addictu
adj.,
afeiçoado;
dedicado;
adjunto;
dependente.

É feio pedir?

Meu aniversário tá chegando. Eu não vou ganhar droga nenhuma no Dia dos Namorados, depois de 15 anos ganhando sempre uma coisinha no tal dia 12. Por isso, pergunto: é feio pedir?
Fiz uma lista no Submarino, só para ver como era, hehehehehe.
http://www.submarino.com.br/wishlist/lista.aspx?id=378828&Cpage=1

Les Beatles

Hoje eu acordei nervosa. Ia falar sobre um assunto que eu conheço bem (os quatro moços aí de cima), mas em francês. Durante 10 minutos. Teste oral no curso.
Vamos lá, fazer o quê? Fui e até que foi legal. Acho que é porque eu amo tanto os Beatles, gosto tanto de falar sobre eles, sobre a vida e a carreira deles, que eu cheguei a me esquecer que estava falando que eles são "le meilleur group de rock de tout les temps". :) O negócio foi saindo e a língua soltou mais do que eu pensava. E eu tenho certeza absoluta que foi porque eu estava falando sobre "les quatres jeunes de Liverpool".
Uma vez me disseram que eu falo dos Beatles com tanto orgulho, que passa uma impressão de sentimento de posse. Sim, fica parecendo que eles são "meus". Mas não são, ué? Meus ídolos, meus amigos, meus conselheiros (coloco o CD, clico no shuffle - amoooo o shuffle!!! - e espero o "conselho")... meus e de todos que amam cada um eles assim como eu, né não?

Minha vida é uma novela ruim

Minha vida é uma novela bem ruim. Com uma música de abertura bem deprê. Deprê, mas dançante.
Meio assim como Lágrimas e chuva, do Leoni:

...O mundo é muito injusto
Eu dou plantão dos meus problemas
Que eu quero esquecer
Será que existe alguém
Ou algum motivo importante
Que justifique a vida
Ou pelo menos esse instante...

(Não) era uma vez...

Na última vez que ela o viu, ele estava vestido de preto. Era a morte, enfim. Parado na esquina, ele ficou esperando pelo último olhar. E ela deu, mesmo sem querer ser vista. Sabia que era o último. Rápido, mas marcante, como tudo no final.
Na última vez que ela o viu, ela nem chorou. Sentiu vontade de vomitar (o corpo sempre reage a coisas bizarras), um pouco de angústia no peito, mas não chorou.
Na última vez que ela o viu, não falou uma palavra. Não haveria o que falar.
Aí a história acaba. Ou começa. E eles foram infelizes para sempre.

Conversa de botas batidas (ou Quando alguém fala por você)

Conversa de botas batidas

Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo

- Veja você onde é que o barco foi desaguar
- A gente só queria o amor...
- Deus parece às vezes se esquecer
- Ai, não fala isso, por favor
Esse é só o começo do fim da nossa vida
Deixa chegar o sonho, prepara uma avenida
que a gente vai passar
- Veja você, quando é que tudo foi desabar
A gente corre pra se esconder...
- E se amar, se amar até o fim
- sem saber que o fim já vai chegar
Deixa o moço bater que eu cansei da nossa fuga
Já não vejo motivos pra um amor de tantas rugas
não ter o seu lugar

Abre a janela agora, deixa que o sol te veja
É só lembrar que o amor é tão maior
que estamos sós no céu
Abre as cortinas pra mim
que eu não me escondo de ninguém
O amor já desvendou nosso lugar
e agora está de bem

Deixa o moço bater que eu cansei da nossa fuga
Já não vejo motivos pra um amor de tantas rugas
não ter o seu lugar

Diz quem é maior que o amor?
Me abraça forte agora, que é chegada a nossa hora
Vem, vamos além. Vão dizer
que a vida é passageira
Sem notar que a nossa estrela
vai cair

Eu amo Copa do Mundo

David Beckham foi treinar sem camisa, dias antes de estrear contra o Paraguai, na Copa do Mundo da Alemanha. Amo muito tudo isso!!

Gripe maldita (ou A importância de sentir o gosto das coisas)

Estou gripada. Muito. Há duas semanas, eu também estava. :(
Escrevo para desabafar. Odeio ficar gripada. Muito.
Por um motivo simples: TODA VEZ em que fico gripada, passo os dois primeiros dias sem sentir o gosto das coisas. E a cada vez eu tenho mais certeza: o gosto das coisas é muito importante. Muito.
Não adianta. Hoje à noite eu coloquei na boca uma fatia de queijo prato e um farelinho de bolo de canela. Os dois tinham exatamente o mesmo gosto: gosto de NADA. Quis morrer. E decidi chupar apenas uma laranja...
Tem gente que alega gostar do que nunca sentiu o gosto. Eu conheço gente assim. Mas eu sou da tribo que acredita que cheiros e sabores determinam muita coisa. Muita.

Eu marco estrelinhas

Ando marcando estrelinhas aqui:
http://fernandacb.multiply.com/reviews

Ham?

O orkut hoje está louco. E olha que eu até já me iludi e tentei acreditar em sua sorte.

Sorte de hoje: Aguarde para breve momentos emocionantes

Breve quando? Será que sou ansiosa demais?
É que hoje está frio. Fui à aula de francês, voltei para casa, almocei, dormi e não fiz mais nada de "produtivo" ou legal ou empolgante. Porque passei o dia todo sozinha, com exceção da aula de francês, onde teve até bolo pros aniversariantes de junho. Porque já liguei para cerca de três amigos e não consigo falar com nenhum para marcar nada. Porque hoje é sábado e eu sequer aproveitei o ócio e a solidão para estudar ou ler um livro ou assistir a um DVD enrolada no edredon.
Tá, "seu" orkut. O seu "breve" deve ser mesmo diferente do meu.
GRUNF!