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Pra doido ler

terça-feira, janeiro 31, 2006

Uma história de amor acaba assim?

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Colo de mãe

Oi Nandinha,
vou tentar aproveitar que estou só para conversarmos um pouco. Na verdade eu gostaria de poder estar com você, mas como não posso, vou tentar me fazer presente. Não vou dizer que você não chore, mas vou pedir que não se descontrole, certo?
Sei que a situação que você está vivendo é muito difícil e principalmente para você que não está acostumada ao fracasso. Mas a gente, filha, tem que se preparar para aceitar o que a vida tem para nos dar e tirar das experiências vividas o que elas podem nos oferecer para o nosso crescimento enquanto ser humano que somos.
Como lhe disse outro dia, eu as considero vitoriosas, principalmente você que foi ousada, lembra? E é por isto que eu lhe digo que você sairá desta inteira, meu bem.
Ontem eu fiquei lembrando de quando vocês eram crianças e que íamos à praia e vocês ficavam fazendo castelos de areia. Castelos grandes e lindos, lembra? Com que entusiasmo os construiam e com que orgulho os mostravam depois de prontos! Daí vinha uma onda mais forte e os derrubava e às vezes vocês choravam. Mas logo o entusiasmo voltava e vocês faziam um ainda maior e mais bonito.
Pensei nisto e até mesmo revivi a cena que várias vezes aconteceu. Assim, filha, é a nossa vida: um construir de castelos. O que vale a pena é não perder a disposição de reconstuir. Eu tenho muita confiança em você, na sua garra, na sua capacidade. Você vai sair desta sem cometer nehuma tolice, sem se precipitar. Não adianta tentar resolver mil coisas ao mesmo tempo, vá digerindo aos poucos, primeiro que tudo se equilibrando emocionalmente e depois partindo para as soluções práticas, certo?
Eu acho que o seu trabalho é um ótimo apoio, lhe ocupa e lhe realiza. E outra coisa, quando a gente sai de cena, sofre duas vezes. Por favor, não fique sem dar notícias, pois isto me deixa muito aflita. Nós te amamos muito e estamos todos torcendo por você.

Beijos saudosos com muito carinho. Mamãe

Era uma vez...


Era uma vez o orkut. O brinquedo quebrou. Meu coração quebrou. Saí de vez. Provavelmente, para nunca mais voltar...
Eu tinha 98 fãs (opa!!!), depoimentos lindos (guardei todos!!), recados que me alegravam o dia. Eu tive reencontros ótimos, viagens ao túnel do tempo e muita diversão realmente, ao procurar comunidades loucas para me agregar (se bem que eu nunca postava nada nelas...).
Mas acabou. Tô em fase de recomeço.

domingo, janeiro 29, 2006

18h44

18h44: Ele liga. "Estou indo. Tudo bem?"
Meu Deus, eu penso. Ele ainda pergunta se está "tudo bem"...
20h09: Eu saio do elevador. É hora de encarar a casa vazia.
02h20: É madrugada. O cansaço mora comigo. Mas o sono mesmo... esse não vem.
:(

Quase como Chanel

Uma vez, Coco Chanel sofreu por amor e, cedendo a um impulso, cortou ela própria os cabelos.
Hoje eu tive medo de pegar a tesoura. Não sou tão corajosa quanto a Coco.
Mas agora tenho os cabelos pretos.
:(

sexta-feira, janeiro 27, 2006

É de lágrima

É de lágrima
Que faço o mar pra navegar
Vamo lá!
Eu não vi, não, final
Sei que o daqui
Teimou de vir, tenaz assim
Feito passarim

É de mágica
Que eu dobro a vida em flor
Assim!
E ao senhor de iludir
Manda avisar, que esse daqui
Tem muito mais amor pra dar

Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo

terça-feira, janeiro 24, 2006

Minha mãe é linda


Todos devem achar que têm a mãe mais linda e sensível do mundo. Eu não acho. Eu tenho certeza. Hoje, no meio da manhã, eu recebi essa mensagem da minha mãe. A primeira poeta que eu admirei na vida. A mulher que eu amo profundamente e com quem eu sempre quis parecer - por dentro e por fora.

Nandinha,
Ontem eu senti muita saudade de você, sabia? Não teve nenhum motivo especial, mas acho que como estava só com Amandinha e ela brincava, enquanto eu estava no computador, comecei a lembrar de como você gostava de brincar enquanto eu costurava e deu saudade. Daí eu comecei a pensar em como sou abençoada em ter filhas tão boas como vocês. Fui olhar o seu blog e vi, além de fotos, as coisas lindas que você escreve e senti um orgulho muito grande de você, do que já realizou e também de suas irmãs. Na verdade eu as considero vencedoras, cada um no seu campo, cada uma a seu modo, mas todas vencedoras. Você, sem dúvida, a mais ousada por ter ido enfrentar o mundo longe das asas da galinha velha aqui e sem o esporão do galo velho, como defesa. Mas todas lutadoras e valentes. Eu sou de fato muito feliz! Claro, filha, que não é fácil a gente ver um filho sair de casa. É como, se de repente, a gente visse que aquele filho já se basta, que não precisa mais de nós, que está quebrando a corrente que nos liga, nos torna interdepentes um do outro. Depois, as coisas se esclarecem: o filho vai, mas sempre volta; ele cresce, passa a ser uma pessoa, mas não deixa de ser filho e a corrente jamais se rompe, ela é muito forte, é feita de amor, de vida convivida, de lembranças compartilhadas e coisas assim. A gente aprende aos poucos que não precisa temer, que a vida é assim mesmo. E a gente, então, passa a ser feliz em ver o filho feliz. Verdade, sabia? É assim que as coisas acontecem. Beijos saudosos, com muito amor da Mamãe

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Lindo demais (ou uma dona de casa em dúvida)


Sim, é caro. Mas é lindo demais.
Passei dias achando que eu realmente mereço esse biombo de fotos, mas daí cheguei a uma conclusão: o hack que comprei já vai ocupar boa parte da sala. E, para completar, eu tenho 2.876.096.324.876 fotos digitais para mandar imprimir (sim, eu amo minha digital, mas preciso pegar nas fotos!!!)...
Conclusão: não vou pagar quase R$ 400 (shame on me!!) nesse biombo lindo aqui ao lado porque preciso de pelo menos metade do dinheiro para conseguir fazer com que minhas fotos digitais virem "reais".
É isso. Que pena!

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Chupador de dedo



Sabe aqueles filmes que entram em cartaz e a sinopse não diz nada a você? Mais que isso: fazem você decidir que só vai vê-lo se um amigo querido demais chamar você.
Ontem um amigo querido demais, o Allan, chamou a gente para ver Impulsividade, filme que ele já havia visto na mostra e que foi aplaudido depois da sessão. A sinopse - Jovem de 17 anos mantém o hábito de chupar o dedo o que lhe rende problemas com a família e aumenta sua insegurança na escola, principalmente na turma de debates – até chamou a minha atenção, pelo inusitado, mas de cara eu pensei que ia ficar constrangida diante desse jovem. Como se ele tivesse mesmo ali na minha frente, cheio de traumas e complexos, e eu não soubesse o que dizer para ele.
Ele se chama Justin e ontem, ao me deparar com seu problema constrangedor de chupar o dedo aos 17 anos de idade, eu pude ver que Impulsividade é um dos melhores filmes que eu vi recentemente.
O dedo chupado não é o “protagonista”, como eu havia pensado. O despertar de um homem, sim. A imagem daquele menino descobrindo quem ele é me fez rever a mim mesma, com meus traumas, complexos, dúvidas, agonias de adolescente. A beleza que há na inocência do primeiro beijo me arrancou lágrimas e eu me vi, ali, sem graça e sem jeito, mas cheia de amor.
Saí do cinema feliz, de alma lavada e mais uma vez com a certeza de que não devo me culpar quando durmo no cinema: ontem eu estava com sono quando entrei na sessão, mas simplesmente não consegui piscar os olhos. Ah, e agora também estou louca para ter a trilha!!!!

Incompatível

Como trabalhar na Vila Madalena e não ser consumista?
O que fazer com os ateliês (imagina estar caminhando para o trabalho e, de repente, achar que precisa de uma almofada de chita??) e as lojinhas lindas com suas saias coloridas (e caras!!).
Estou trabalhando na Vila há duas semanas e não, ainda não comprei nada. Mas todo dia sinto vontade.
:)

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Janeiro João

Nasceu João:
Veio lindo, eu sei
Vespertino, disse seu pai
Alegria em uma tarde de janeiro.

No mês em que um João saiu da minha vida
O outro entrou
Na mesma hora em que um João foi alegrar anjos
O outro chegou.

Vida para animar todos
Pequeno filhote de urso
Menino que começa com o ano
A trilhar o seu percurso.

*** Ontem nasceu o João, filho do meu amigo William (urso que eu amo) e da Ju. Vida longa a esse menino!

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Já é carnaval, cidade!!


Desde 2003 eu não sei o que é carnaval. Quer dizer, sei bemmmmm mais do que gostaria.
Não tenho vida, há três anos, no carnaval. Trabalhei, trabalhei, trabalhei. Dois anos com a bunda grudada na cadeira, na redação, e no terceiro, pelas ruas de Salvador. Pânico!!
Não tenho saudade de não poder programar nada do carnaval. E por causa disso, eu nem acredito ao ver a foto de onde vou estar, se Deus quiser, nos cinco dias sagrados de “folia”!!!

T-shirt


Inferno mesmo seria se os organizadores do show do U2 dominassem o mundo!!!

Será que amanhã eu vou esquecer o caos do qual graças aos deuses eu não participei ao vivo e a cores... e vou me meter em alguma maldita fila para tentar ver Bono de longe?? Sim, porque de perto é que eu não vou ver!!!

Agora eu sei: por incrível que pareça, era mais fácil quando eu morava em São Luís e chorava porque não via esses megashows...

terça-feira, janeiro 17, 2006

E esse Bono, hein?

...Devia se revoltar com tanta falta de respeito pela qual passaram as pessoas ontem e tocar de graça no Ibirapuera. Aí eu ia ver se ele era indignado mesmo.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Eu preciso ver Bono!!!!!!!!!!!

Medo. Quero ver Bono. Eu preciso, aliás. Mas como concorrer com um bando de estudantes fanáticos que podem, às 10h de uma segunda-feira, estar numa fila quilométrica para comprar os ingressos para o show do U2? Não dou conta.

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Outra: será que Bono sabe que, no Brasil, o ingresso para vê-lo custa mais da metade do salário mínimo? Ele, que pede tanto pros países ricos perdoarem a dívida dos países pobres, poderia garantir o MEU ingresso, né? hehehehehe. Independente de qualquer coisa – até do preço – eu quero ver Bono!!!!!!

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Pressão baixa

Estou com saudade do mar. Nasci em uma ilha, mas foi depois de muitos anos que eu descobri que meu corpo precisa de sal de vez em quando.

Sabedoria de pirralha

"Acho que o sol e a lua são primos. Por causa que eles andam juntos no céu."

Palavras de Amanda, um dos grandes amores da minha vida...

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Stairway to Heaven


É muito estranho. Os bons morrem antes.
Ontem foi assim, mais uma vez, em mais um janeiro. Mais uma vez, o verão acabou cedo demais. Não adianta ter sol e céu azul. Nem adianta ser verão. Acabou.
Joãozinho se foi e falar dele é pouco, diante da pessoa que ele foi. Eu não consigo lembrar de João zangado ou até mesmo triste. O sorriso, lindo e sempre presente, é a lembrança mais forte desse amigo com quem tive a sorte de contar por mais de dez anos.
Eu ainda não consigo acreditar que Joãozinho morreu e a minha dor é forte demais para que eu pense no porquê. Acho que não tem razão para que as melhores pessoas sumam de nossas vidas de uma hora para outra.
O Batera não está mais aqui, mas eu duvido que qualquer um de nós que conviveu com ele, de uma forma ou de outra, consiga esquecer as piadas, o sorriso durante os shows inteiros, o abraço gostoso e sincero.
Morrer? Uma pessoa como João não consegue. Ele fica. Ficará para sempre no coração de todo mundo. Em uma próxima vida a gente se encontra, para os próximos shows e para as próximas risadas.
Vou seguindo, tentando pensar que ele não partiu. É apenas uma introdução um pouco mais longa de “Stairway to Heaven” e logo, logo ele vai voltar.

terça-feira, janeiro 10, 2006

Carne & unha


Eu acredito em alma gêmea.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

O pôr-do-sol e Bethânia

Sempre acho engraçado quando alguém comenta que detesta algo que eu gosto. Claro, às vezes eu fico puta de raiva mesmo, dependendo do objeto/pessoa odiado... Mas quando é qualquer coisa, algo sobre a qual a minha paixão não é avassaladora, eu acho engraçado.
Dei risada ao ver que Maria Bethânia detesta o pôr-do-sol (ela diz isso no filme Maria Bethânia – Música é Perfume).
E ela faz questão de dizer que DETESTA, com letra maiúscula. Ela odeia ver o sol se pondo. Diz que tem medo dessa hora que não se define nem como dia nem como noite. “É uma hora perigosa”, ela fala.
Eu achei engraçado. Nem sei se engraçado, é que nunca tinha pensado nesse lado “negativo” de uma hora dita tão “romântica”.

terça-feira, janeiro 03, 2006

Coisas ruins de deixar São Luís x coisas boas de voltar para São Paulo

Voltei ontem para São Paulo, depois de 36 dias de sol, aconchego da família, mar e amigos em São Luís.
Os "santos" são fortes. Todos dois. Mas são deveras diferentes!
Por isso, começo o ano postando a lista do que há de ruim em deixar um, mas, para compensar, o que há de bom em regressar ao outro.

Coisas ruins de deixar São Luís

* Despedida no aeroporto: estou longe há sete anos, mas não adianta. A cena do "até mais" no aeroporto é demais para mim. A cada ano, uma carinha se mostra a mais triste e todas elas me enchem de angústia e saudade. A carinha campeã desse ano foi a de mamãe. Os olhos dela acabaram comigo, mesmo sem querer. Chorei feito criança, parecia a primeira despedida.

* Eu sempre volto sem ter feito tudo o que eu queria. Desta vez faltou visitar algumas pessoas, ouvir o CD de Alexander, ir ao cemitério visitar meus avós e ficar com uma marca mais forte do biquíni. hehehehehe

* Eu sempre acho que passou rápido demais... tem ligação com o tópico anterior, claro!

* Saber que Amanda vai continuar crescendo sem parar, mas longe dos meus olhos.

* De um dia para o outro, eu não poderei mais ir à praia e nem tomar guaraná do JC!

Coisas boas de voltar para São Paulo

* Apesar de todas as dificuldades que é buscar alguém em Guarulhos sem carro, uma das coisas boas de voltar para São Paulo é ver Tom me esperando no aeroporto com um sorriso no rosto!

* Entrar no apartamento e ver flores lindas e coloridas na sala e no nosso quarto!!!

* Poder abraçar e beijar meu bruguelo, depois de 36 dias longe dele...

* Ver que, apesar da saudade enorme da minha família (que eu amo), a Paulista continua ali, do jeito que eu deixei e que eu tanto adoro!

* Perceber que, apesar de adorar a calmaria da praia, meus ouvidos ainda estão acostumados ao caos e ao barulho dessa cidade louca!

* Abrir o jornal e ver que Cidade Baixa ainda está em cartaz! Além de um montão de outros filmes legais que eu ainda não vi...