Ela vem chegando...

Eu nem acredito ainda, mas daqui a algumas horas Penélope vai estar aqui, na minha casa com Tom, finalmente na nossa casinha!! Ela que acompanhou sempre de perto, mesmo que longe, essa vontade de morarmos juntos ir crescendo... Essa vinda terá muitos significados!
Além do mais, é muito bom ver em uma amiga uma irmã de verdade.

Futuro e desejos

Ando pensando demais no futuro. Na minha carreira, para ser quase exata. No meu sonho de trabalhar em uma revista. O que eu faço para que ele se torne realidade? Ops!
Na vida eu penso sempre. Quando diga vida, é em tudo: na vida filha, na vida vida. Tudo que não seja trabalho...
Como voltei a estudar Francês, agora eu penso também em ir para Paris. :)
O estranho - mas a vida é assim, não? - é que nada bate com nada. O que quero traçar como meta em uma "setor" não combina, digamos assim, com as metas do "outro lado".
Ah, e antes que eu me esqueça: a curto prazo, tudo o que eu quero é ir ao show dos Strokes!

Não estrague o meu dia

Por que quando eu entro na internet (orkut, blogs, fotoblogs, site do banco, emails, msn...) eu tenho a sensação que vou ficar ali pra sempre? Que minha bunda grudou na cadeira? E que eu estou jogando o meu tempo fora??
Mas eu entro. E entro de novo. E a roupa está lavada na máquina, me esperando para estendê-la no varal. E tocaram o interfone: os edredons chegaram da lavanderia. E está na hora de eu tomar banho para ir trabalhar (hoje eu entro à tarde, que droga!). E eu queria ler um pouco. Eu queria rever Amélie Poulin no DVD. E eu tenho que almoçar. E eu tenho (tinha!!!) que ir ao supermercado comprar minhas frutinhas.
Ah, mas eu acabo de ler que minha irmã está triste e precisa de mim virtualmente mesmo. E eu acabo de ler uma mensagem linda da minha mãe. E eu acabo de falar com o amigo lindo que mora em Curitiba. E eu acabo de rever fotos antigas no fotoblog.
E dane-se. A vida é assim mesmo: não acabei de ler meu livro, não fiz nada, mas fiz tanta coisa!!!

Honoré, o homem que sabia demais

"(...) é muito mais belo obedecer a um homem de talento do que conduzir um tolo."

Balzac, em A Mulher de Trinta Anos

Pensa bem e me diz: esse homem não tinha toda a razão? :)

Coisas e mais coisas

De ontem para hoje eu me toquei de uma coisa. Como eu tenho coisa!! Roupas, sapatos, bolsas, discos, livros, DVDs, fotografias...
De tudo isso eu gosto, confesso. Mas é que de ontem para hoje isso me deu agonia. Fiquei pensando que com a quantidade de coisas que eu tenho, eu não dou conta de nada.
Não dou conta de ler meus livros, de assistir aos meus filmes...
Com roupas e sapatos é outra história. Tudo bem que eu passo quase um ano sem usar determinada peça, mas o problema aqui é guardar, organizar. Das fotos eu não abro mão nunca e já me conformei que a quantidade só tende a aumentar.
Mas eu tenho coisas demais. Mais do que preciso, mais do que consigo usufruir. Saber disso já é um bom passo para começar a ser mais seletiva, né?
O difícil é não sentir vontade de comprar mais essa (sim, essa que está lá em cima!!! hehehehehe)

A frase do dia

"Eu posso fingir de mim, mas não posso fugir de mim"

Manoel de Barros

Love story

Nunca entendi essa frase. Alguém me explica?
"Amar é jamais ter que pedir perdão."
Juro que nunca entendi. Sempre achei que amar é pedir perdão sempre que necessário. E, mais que isso, é perdoar também.

Antes tarde do que nunca

Algumas coisas na vida demoram para acontecer. Mas, quando acontecem, a gente fica aliviado porque não passou por essa vida sem essa experiência.
Sábado eu finalmente vi Paris, Texas, de Wim Wenders.
Obrigada, vida!

Separadas na maternidade

Ecos da infância

Hoje, ao ver o Renato Aragão no Mais Você, eu me toquei de uma coisa engraçada. Estranha talvez.
Estranha, já que em trinta anos de vida nunca tive essa sensação. Precisei do Didi Mocó para apertar no "play" imaginário da minha cabeça.
Apertei. E ouvi, lá em um passado distante, as risadas da infância. Ouvi, como se estivesse ouvindo agora, agorinha mesmo, as risadas das minhas irmãs. E até as minhas. Ouvi nós três deitadas no chão da casa de vovó Cita, dando risada dos Trapalhões.
Foi bom, muito bom.

Vestido de noiva

Eu adoro histórias da rua, do ônibus, dos cantos da cidade. Bisbilhoto mesmo e muitas vezes parece que as histórias vêm até mim. Estou com sono e distraída e lá vêm elas.
Domingo, uma história bem simples, de gente simples, meu tipo preferido, veio até mim.
Uma mulher estava no ônibus com duas filhas. Uma com mais ou menos 2 anos e a outra aparentando ter 6. O ônibus passava pela Rebouças. Não sei para onde aquela mulher estava indo, mas tudo indicava que aquele era "o passeio de domingo" com as crianças.
Em frente a uma das inúmeras lojas de roupas de noiva da Rebouças, a filha mais velha comentou:
- Mãe, quando você casar com meu pai, eu posso comprar um vestido bem bonito para você?
A mãe sorriu, de um jeito carinhoso, e respondeu:
- Casar de novo com seu pai, filha?
- Mas, mãe, vocês não casaram. Eu pedi para ver fotos e você disse que não tinha...
- Casamos no civil. Não casamos na igreja.
A menininha, um tanto desapontada, continuou deslumbrada com os vestidos. Depois virou para a mãe e disse:
- Mãe, então quando eu for "se" (sic) casar, você me dá um vestido desses para mim?
Bastou. Isso bastou para que eu começasse a chorar.

Sonho de uma noite de inverno

Noite passada, eu sonhei que ia ao cinema ver Sin City. Até aí tudo bem. Tanto que ontem eu fui mesmo ver Sin City.
A questão surreal é que no meu sonho eu ia ao cinema com o Johnny Depp. heheehhehehehehe.
Todo mundo no Bristol ficava me olhando. O espanto era geral. E eu não entendia por quê. heehehhehehe.